Suruba e sororidade seletiva: de Noronha a Hollywood
Suruba: atividade sexual em grupo, na definição do dicionário Aurélio. O tema, que por si só mexe com a imaginação, ganha corpo e intensidade quando envolve as personalidades que ocupam lugares cativos em nossas mentes e corações.
Aqui no Brasil, o assunto tem sido um dos mais comentados desde a suposta traição de José Loreto à esposa, a atriz Débora Nascimento. Nas especulações, fontes anônimas apontam dedos para Marina Ruy Barbosa, Bruna Linzmeyer e Carolina Dieckmann – todas colegas de elenco de Loreto em "O Sétimo Guardião".
Pivô da polêmica
A "novela" da vida real tornou-se mais interessante que o folhetim das nove quando percebeu-se que Bruna Marquezine e Giovana Ewbank não seguiam mais Marina no Instagram. No imbróglio, até a jornalista Glória Maria se envolveu, só que do lado de Marina, publicando uma declaração de carinho à atriz. José Loreto, o pivô da história, não confirmou, nem negou nada, e limitou-se a pedir desculpas à esposa e à filha numa rede social.
"Noronhe-se": do Projac ao paraíso
Enquanto pegava a pipoca para acompanhar a trama que se desenrolava nos bastidores, o público foi surpreendido por uma série de perfis anônimos revelando a existência de um dark room (espécie de sala de sexo) no Projac, o centro de estúdios da Globo; e detalhando orgias que teriam acontecido em Noronha, um dos destinos favoritos das celebridades, onde o casal Giovana Ewbank e Bruno Gagliasso tem uma pousada. Uma dessas contas no Instagram, a @joseloretosafado, chegou a quase meio milhão de seguidores em poucos dias – o que dá uma dimensão do interesse pelas fofocas impudicas dos famosos.
Em Hollywood
O frêmito causado por histórias de amor e traição é mundial. A atuação brilhante em "Nasce Uma Estrela" – que rendeu a Lady Gaga a indicação de melhor atriz (ela acabou ganhando o Oscar de melhor canção original por "Shallow") – motivou também suspeitas de que a química entre ela e Bradley Cooper, seu par romântico e diretor na obra, tenha ido além dos sets de filmagem. Ao comentar a apresentação dos dois na cerimônia, onde cantaram juntos, a Spice Girl Mel B plantou a sementinha da discórdia: "eu me senti desconfortável pela namorada do Bradley, meu Deus! (…) Mas eu gosto de acreditar que tudo não passou de uma performance, porque há um código entre as mulheres e eu espero que seja apenas profissional", cravou ela.
Ora, ora, ora…
O código a que Mel B se refere é a sororidade, que é, basicamente, um pacto de companheirismo e irmandade entre as mulheres. A definição é simples; a prática, nem tanto.
Mel B, que com o comentário se coloca como baluarte da moral e dos bons costumes, dois anos atrás foi processada pela babá de suas filhas por um motivo sórdido: a alemã Lorraine Gilles alega ter sido seduzida pela cantora e incentivada a manter relações sexuais com ela e o marido assim que começou a trabalhar na casa da família, quando tinha apenas 18 anos.
Num escândalo que envolve mulheres de lados opostos, como praticar a sororidade? O dilema é bastante atual e a resposta, óbvia como uma pedrada: lembrando que nosso teto é de vidro.
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